Qualquer semelhança é pura coincidência
Postado por
Anónimo
em sexta-feira, 23 de novembro de 2007
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«Hugo Chávez é um homem simples. Para ele, o Mundo divide-se em dois: as democracias, como a sua Venezuela, a Cuba de Fidel Castro ou o Iraque de Saddam Hussein; e as ditaduras , como a Espanha de José Maria Aznar, a América de Bush ou, mais recentemente, o Brasil de Lula.
Os seus ideais democráticos assentam em medidas modernas e eficazes: o controlo eleitoral por funcionários governamentais, o voto não secreto e um Presidente reeleito até ao túmulo. Para garantir a segurança da democracia, Chavez decide as progressões no exército; para manter a ordem, proíbe as críticas ao governo; para assegurar a Justiça, demite magistrados. Na Venezuela, os juízes do Supremo são do partido e hácentenas de jornalistas e políticos presos por pensarem demais.
Há uns dias, durante a cimeira ibero-americana, Chávez foi hostilizado pelo Rei e primeiro-ministro espanhóis depois de ter chamado "fascista" a José Maria Aznar e antes de ter chamado "excremento" ao lider do PP, Mariano Rajoy.
Perante a polémica, qual a posição de Portugal? Agachado, claro.
Procurando não enfrentar ditaduras como a Espanha nem democracias como a Venezuela, Cavaco Silva disse tratar-se apenas de "algumas diferenças na interpretação da liberdade".
José Sócrates explicou: "a Venezuela é um país amigo. Não temos a arrogância de achar que pensamos melhor que os outros".
Está esclarecido: se Chávez é um homem simples, Sócrates é um homem prático, especialmente quando a Galp quer o petróleo da Venezuela - o mundo não está dividido, é todo uma única grande oportunidade.»
Gonçalo Bordalo Pinheiro, in Visão nº 185/07, pág 74
Cavaco Silva entende que o desentendimento entre Chávez e o rei espanhol, aquando da XXVII Cimeira Ibero-Americana, são só formas de interpretar a democracia.E como devemos interpretar a sua forma de entender a NOSSA democracia e os direitos dos portugueses consagrados na nossa Constituição quanto à igualdade social, a uma justiça melhor, a melhores condições de vida, ao emprego, à saúde, à educação e à riqueza desperdiçada pelos bolsos dos que nos governam?!
E o que dizer das crianças abusadas sexualmente?!
É que o ouvi afirmar UMA SÓ VEZ que o processo "arrastão" da Casa Pia deve ser levado até ao fim, doa a quem doer.
UMA SÓ VEZ NÃO CHEGA, SR. PRESIDENTE, PORQUE OS NOSSOS GOVERNANTES ESTÃO CEGOS, SURDOS E MUDOS QUANTO A ESTE PROCESSO!!!
O sr. José Sócrates afirma que não temos a arrogância de achar que pensamos melhor que os outros. Está, com certeza, a reportar-se a ele próprio, ao PS e aos partidos da oposição!
Ó sr. primeiro-ministro, o sr. já teve tantos achaques de arrogância e prepotência, que não sei como tem a arrogância de dizer que não é arrogante!!!!!!
Concordo com as palavras de Juan Carlos II: "SR. PRIMEIRO-MINISTRO, PORQUE NÃO SE CALA E TRANSFORMA ESTE PAÍS NUMA VERDADEIRA NAÇÃO DE ESTADO DE DIREITO?"
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