Benazir Bhutto
Postado por
Clara Sousa
em segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
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Mesmo no final do ano de 2007, um acontecimento trágico marcou a história: o assassinato de BENAZIR BHUTTO, ex. Primeira Ministra do Paquistão, que fez da sua vida uma luta pela Democracia e pelo Povo. É em homenagem à sua coragem e determinação, que escrevo esta mensagem, para que ela e outras mulheres excepcionais, que sempre existiram ao longo da história, sejam os nossos modelos.
Na Antiguidade, na Idade Média, no Renascimento e na Idade Moderna, sempre houve mulheres artistas, escritoras e filósofas que criaram, em termos científicos e literários, ideias ainda, hoje, inovadoras, e que lutaram, mesmo à custa da sua vida, pela igualdade de direitos entre homens e mulheres. Vejam-se, para citar, apenas, alguns exemplos, o caso de Débora, juíza do Antigo Testamento, Públia Hortênsia de Castro, filósofa portuguesa, Joana d'Arc, heroína francesa e santa católica, Christine de Pizan, escritora medieval, criadora da ideia moderna de que a diferença entre os géneros é uma construção cultural, Mary Wollstonecraft, autora da obra “Vindication of the Rights of Woman” (1792), em que criticou a moral dupla da sociedade, em relação ao comportamento sexual do homem e da mulher, crítica ainda hoje, tão pertinente, e todas as sufragistas, que lutaram pelo direito de voto.
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É graças a elas que temos, hoje, a igualdade legal, na família e na sociedade, o direito de voto, o acesso à educação, a punição da violação dentro do casamento e da violência doméstica. Mas ainda há muito por fazer, porque não chega que as mudanças sejam legais, é necessário transformar a sociedade e a cultura. Este trabalho é o da nossa geração.
É graças a elas que temos, hoje, a igualdade legal, na família e na sociedade, o direito de voto, o acesso à educação, a punição da violação dentro do casamento e da violência doméstica. Mas ainda há muito por fazer, porque não chega que as mudanças sejam legais, é necessário transformar a sociedade e a cultura. Este trabalho é o da nossa geração.
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O facto de Benazir Buttho ter surgido, numa sociedade islâmica, em que as mulheres estão sujeitas a um sistema político e religioso de subordinação, demonstra que esta subordinação é apenas, uma construção legislativa, moral e religiosa das sociedades patriarcais, de domínio masculino, que nós podemos transformar e ultrapassar. Também nós, na Europa, vivemos num patriarcado implícito, que não vigora nas leis, mas que está vivo, nas práticas sociais e nos costumes. Pensemos nas crianças e nas mulheres vítimas de violência doméstica e de crimes sexuais, perpetrados maioritariamente por indivíduos do sexo masculino, para percebermos que muitas mulheres ocidentais vivem uma guerra todos os dias e algumas são assassinadas, na sua luta pela igualdade: são mortas, em Portugal, pelos maridos ou companheiros, 60 mulheres por ano, vítimas de violência doméstica.
O facto de Benazir Buttho ter surgido, numa sociedade islâmica, em que as mulheres estão sujeitas a um sistema político e religioso de subordinação, demonstra que esta subordinação é apenas, uma construção legislativa, moral e religiosa das sociedades patriarcais, de domínio masculino, que nós podemos transformar e ultrapassar. Também nós, na Europa, vivemos num patriarcado implícito, que não vigora nas leis, mas que está vivo, nas práticas sociais e nos costumes. Pensemos nas crianças e nas mulheres vítimas de violência doméstica e de crimes sexuais, perpetrados maioritariamente por indivíduos do sexo masculino, para percebermos que muitas mulheres ocidentais vivem uma guerra todos os dias e algumas são assassinadas, na sua luta pela igualdade: são mortas, em Portugal, pelos maridos ou companheiros, 60 mulheres por ano, vítimas de violência doméstica.
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Um BOM ANO significa um Ano, em que a luta pelos DIREITOS das MULHERES e das CRIANÇAS avance, no mundo! Um Ano em que haja mais JUSTIÇA e mais AMOR!
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Um BOM ANO significa um Ano, em que a luta pelos DIREITOS das MULHERES e das CRIANÇAS avance, no mundo! Um Ano em que haja mais JUSTIÇA e mais AMOR!
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Palavras-chave: Benazir Bhutto, Coragem, Democracia, Igualdade, Mulheres excepcionais, Sufragistas
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