The world needs a tape like this...
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Que é como quem diz: o mundo precisa de uma fita assim.
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Como nos informa o Portugal Diário, este é o título da recente campanha de fitas adesivas da TESA elaborada pela agência brasileira HEADS, merecedora de prémio por este trabalho que pretende levar a Cannes, desconhecendo-se, se o produto será publicitado em Portugal desta forma.
Como nos informa o Portugal Diário, este é o título da recente campanha de fitas adesivas da TESA elaborada pela agência brasileira HEADS, merecedora de prémio por este trabalho que pretende levar a Cannes, desconhecendo-se, se o produto será publicitado em Portugal desta forma.
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Os criativos pegaram em gaffes de diversos políticos internacionais, passando a ideia que, com fitas adesivas TESA não sairia asneira. Com tape ou sem ela, ao que muitos apelidam de gaffes outros preferem “acto falhado” à boa moda Freudiana, eu acrescento a incompetência e o Ego insuflado [1] salvaguardado pelos oligarcas, e aplicava a fita com um DEMITE-TE JÁ!!!
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Não sou fã de Freud, diga-se de passagem, mas reconheço-lhe a importância no estudo e divulgação de conceitos e sistema psicológico, que abriu portas a outros mais efectivos e menos aditivos. Mas adiante, que isso são divagações para outro post, até porque há coisas em que ele tem a sua lógica psicodinâmica.
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Freud impulsionado pela sua auto-análise, publica o “Psicopatologia da vida quotidiana” em 1904 (ou será 1901? Também não importa para o caso…), no qual, entre de mais conceitos, teoriza o célebre fehlleistung, ou acto falhado ou acto falho ou parapraxis ou act manqué ou lapso freudiano ou “fugiu-lhe a boca para a verdade", dependendo do autor da tradução.
Freud impulsionado pela sua auto-análise, publica o “Psicopatologia da vida quotidiana” em 1904 (ou será 1901? Também não importa para o caso…), no qual, entre de mais conceitos, teoriza o célebre fehlleistung, ou acto falhado ou acto falho ou parapraxis ou act manqué ou lapso freudiano ou “fugiu-lhe a boca para a verdade", dependendo do autor da tradução.
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Ora, dada a importância das condições motivacionais inconscientes, o acto falhado – falhas da memória, palavra ou acção – é manifestação de um desejo angustiante, presente mas que se esconde, como organização dum compromisso entre a intenção consciente e o recalcado. Quer isto dizer, o desejo inconsciente recalcado, consuma-se em acto falhado, na sua forma manifesta.
Ora, dada a importância das condições motivacionais inconscientes, o acto falhado – falhas da memória, palavra ou acção – é manifestação de um desejo angustiante, presente mas que se esconde, como organização dum compromisso entre a intenção consciente e o recalcado. Quer isto dizer, o desejo inconsciente recalcado, consuma-se em acto falhado, na sua forma manifesta.
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Traduzindo:
Quando José Sócrates diz "cada um de vós dará o seu melhor para um país mais justo, para um país mais pobre" ao invés do remediado “para um país mais solidário”, esta gaffe sob a luz freudiana, foi a mui manifesta vontade, recalcada no seu inconsciente, de reduzir Portugal à pobreza sem réstias de solidariedade.
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Posta a psicanálise de algibeira, seguem-se imagens da campanha da TESA, que foram retiradas do Coloribus AdMirror (para ampliar, click na imagem):
"Cada um de vós dará o seu melhor para um país mais justo, para um país mais pobre."José Sócrates, Primeiro-ministro de Portugal, dirigindo-se aos portugueses.
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"Eu não sou um populista. Eu sou um democrata."Hugo Chávez, refutando as criticas de jornalistas.
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“Irá colocar essa questão com os óculos-de-sol postos? Para a assistência não está sol.”George W. Bush, dirigindo-se a um repórter cego durante uma conferência de imprensa.
"Eu sou o melhor líder político na Europa e no mundo."Silvio Berlusconi, anterior Primeiro-ministro de Itália, durante uma conferência de imprensa.
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[1] segundo António Carlos Araújo (in, O estudo do poder segundo Adler), "é no ego insuflado de desejo de destaque, superioridade e domínio, que mais rapidamente as pulsões destrutivas podem se concretizar"
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