Mahna Mahna
Postado por
Curiosa Qb
em quinta-feira, 22 de maio de 2008
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"José Sócrates condenado a pagar 10 mil euros a José António Cerejo"
(António Balbino Caldeira, blogue Do Portugal Profundo, em primeira mão)
"Esta decisão vem mostrar que os políticos não ficam sempre impunes, e vem mostrar que está a falhar a estratégia delineada por José Sócrates há sete anos para combater jornalistas que o incomodam à base do chicote e da intimidação"
"Esta decisão vem mostrar que os políticos não ficam sempre impunes, e vem mostrar que está a falhar a estratégia delineada por José Sócrates há sete anos para combater jornalistas que o incomodam à base do chicote e da intimidação"
(José António Cerejo, em declarações à Lusa, n' O Público "Última Hora" - link temporário)
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Na senda do furo de António Balbino Caldeira, e do acompanhamento da sua difusão por João Pedro Graça, é notória a décalage entre a divulgação deste caso na blogosfera e nos media convencionais.
Face ao que despoletou o processo e ao facto do jornalista ter ganho a causa, o silêncio da Comunicação Social transpira vassalagem. Quer os contornos que sustentam a investigação inicial de José António Cerejo, reforçados por esta vitória, quer o facto de José Sócrates ser o Primeiro-ministro em exercício, são motivos mais do que suficientes para que toda a classe jornalística disparasse em pompa.
O grosso dos blogues publicou depois do avanço dos media na internet, no entanto, e tendo em conta que a informação noticiosa é largamente recebida via televisão (breve referência fora do horário nobre) ou jornais (sem uma única nota), a blogosfera é cada vez mais a voz da independência, quiçá resistência, face ao controlo do que é dado a conhecer aos cidadãos.
Os media convencionais comportam-se como marionetas face ao poder, neste caso o político. No meio da subserviência interesseira aos “Snowths”, eleva-se a audácia dos raros “Mahna Mahna”, que preferem cantar fora do tom rosinha, demonstrando assim o seu brio profissional.
Face ao que despoletou o processo e ao facto do jornalista ter ganho a causa, o silêncio da Comunicação Social transpira vassalagem. Quer os contornos que sustentam a investigação inicial de José António Cerejo, reforçados por esta vitória, quer o facto de José Sócrates ser o Primeiro-ministro em exercício, são motivos mais do que suficientes para que toda a classe jornalística disparasse em pompa.
O grosso dos blogues publicou depois do avanço dos media na internet, no entanto, e tendo em conta que a informação noticiosa é largamente recebida via televisão (breve referência fora do horário nobre) ou jornais (sem uma única nota), a blogosfera é cada vez mais a voz da independência, quiçá resistência, face ao controlo do que é dado a conhecer aos cidadãos.
Os media convencionais comportam-se como marionetas face ao poder, neste caso o político. No meio da subserviência interesseira aos “Snowths”, eleva-se a audácia dos raros “Mahna Mahna”, que preferem cantar fora do tom rosinha, demonstrando assim o seu brio profissional.
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