Para além dos combustíveis petrolíferos
Postado por
Curiosa Qb
em quarta-feira, 25 de junho de 2008
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Como é sobejamente conhecido, os combustíveis derivados do petróleo atingem preços elevadíssimos, não se almejando baixas significativas nos próximos tempos.
Junho é o mês do Ambiente, foi também neste mês que a contestação ao preço dos combustíveis esteve ao rubro. Nos diversos debates sobre esta crise, houve alguma proposta que sustentasse a utilização de energias alternativas? A indústria automóvel está receptiva? Os automobilistas estão interessados?
Como é óbvio, as respostas centram-se no vil metal. Com os derivados do petróleo as petrolíferas lucram muito, as gasolineiras também, a indústria automóvel idem, o Estado não se fica atrás porque o rendimento fiscal engoda, e o comum automobilista opta pelo preço mais atractivo do carro que lhe convém ao invés da poupança no custo do combustível ou da salvaguarda do ambiente.
As alternativas vão surgindo em Portugal: o gás, já conta com alguma difusão; a empresa BIOCAR comercializa Kits que permitem o consumo de óleo vegetal nos automóveis, encaminhando-se para banha de porco preto; a RetroConcept desenvolveu um automóvel eléctrico, Eco Vinci, prevendo o início de produção para 2009, tendo já assinado um protocolo com a Câmara Municipal do Porto; à sua semelhança, a Escola Superior de Tecnologia de Viseu prepara o VEP. Todavia, a optar por outros combustíveis, como o óleo vegetal, o seu proprietário deve ter atenção à legislação em vigor, ou ainda lhe apreendem o veículo e paga umas coimas.
Numa fase em que a propaganda da coesão na Europa foca a perda de “terreno” para outras potências, como por exemplo a China e o Japão, no assunto em apreço, seria conveniente que os Europeus no geral e os Portugueses em particular se começassem a mexer, pois no que concerne a automóveis eléctricos, não deve tardar muito para que o Japão (líder na tecnologia para veículos eléctricos, sob o olhar atento da Mitsubishi Motors) e a China (em apenas dois anos tornou-se o 2º maior produtor de baterias de Lítio e o 1º na produção de automóveis eléctricos) dominem por completo a produção e comercialização, disponibilizando estes automóveis a preços acessíveis e com rendimento nada inferior aos demais. O documentário (51'49'') sobre o ELIICA espelha este objectivo:
Junho é o mês do Ambiente, foi também neste mês que a contestação ao preço dos combustíveis esteve ao rubro. Nos diversos debates sobre esta crise, houve alguma proposta que sustentasse a utilização de energias alternativas? A indústria automóvel está receptiva? Os automobilistas estão interessados?
Como é óbvio, as respostas centram-se no vil metal. Com os derivados do petróleo as petrolíferas lucram muito, as gasolineiras também, a indústria automóvel idem, o Estado não se fica atrás porque o rendimento fiscal engoda, e o comum automobilista opta pelo preço mais atractivo do carro que lhe convém ao invés da poupança no custo do combustível ou da salvaguarda do ambiente.
As alternativas vão surgindo em Portugal: o gás, já conta com alguma difusão; a empresa BIOCAR comercializa Kits que permitem o consumo de óleo vegetal nos automóveis, encaminhando-se para banha de porco preto; a RetroConcept desenvolveu um automóvel eléctrico, Eco Vinci, prevendo o início de produção para 2009, tendo já assinado um protocolo com a Câmara Municipal do Porto; à sua semelhança, a Escola Superior de Tecnologia de Viseu prepara o VEP. Todavia, a optar por outros combustíveis, como o óleo vegetal, o seu proprietário deve ter atenção à legislação em vigor, ou ainda lhe apreendem o veículo e paga umas coimas.
Numa fase em que a propaganda da coesão na Europa foca a perda de “terreno” para outras potências, como por exemplo a China e o Japão, no assunto em apreço, seria conveniente que os Europeus no geral e os Portugueses em particular se começassem a mexer, pois no que concerne a automóveis eléctricos, não deve tardar muito para que o Japão (líder na tecnologia para veículos eléctricos, sob o olhar atento da Mitsubishi Motors) e a China (em apenas dois anos tornou-se o 2º maior produtor de baterias de Lítio e o 1º na produção de automóveis eléctricos) dominem por completo a produção e comercialização, disponibilizando estes automóveis a preços acessíveis e com rendimento nada inferior aos demais. O documentário (51'49'') sobre o ELIICA espelha este objectivo:
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