Guizalhadas
Postado por
Curiosa Qb
em sábado, 5 de julho de 2008
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Imagem picada de Olhares - Fotografia Online
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Na última semana José Sócrates andou em roda-viva na agenda mediática. Ser notícia não é estranheza alguma, ou não fosse líder de governo, a novidade surge nas diferentes guizalhadas em tão poucos dias.
Sábado passado (28 de Junho), qual cena de O Bom, O Mau e O Vilão, alguém dispara uns 7 tiros sobre um pavilhão do qual o Primeiro-ministro já tinha saído. Começou o boato, de onde não se sabe como é natural, que seria uma tentativa de atentado. Mas haverá alminha que considere este circo como um atentado, daqueles atentados propriamente ditos? Então se uma pessoa quiser praticar o tiro ao PM, fica no exterior a fazer de alvo o telhado e não a pessoa em si? Tenham dó.
Passados 2 dias (30 de Junho), início da semana útil e apresentação pública da sua biografia autorizada. A novidade está na comoção que “O menino de ouro do PS” provocou em Dias Loureiro, porque de resto “da infância ao poder” já muito se escreveu em anuência, pelo que este livro toca o episódio em reposição. Informa a última Focus (455/2008, pg.33) que desde o lançamento a 16 de Junho, esta biografia “teve vendas pouco significativas” segundo a Bertrand. O que leva um livro a ter grandes vendas? Não sou especialista na matéria, mas talvez revelações bombásticas com pormenores sórdidos e manobras ocultas, ou críticas literárias bestiais, ou alguém nos recomenda como boa leitura, ou aguça-nos a curiosidade, ou sei lá. Pois, não me parece que seja o caso.
Chega 4ª feira (2 de Julho) e um Especial Informação na RTP1 em entrevista ao Primeiro-ministro, apagando o falatório sobre os McCann e o desaparecimento de Maddie, com o possível arquivamento do caso. Que dizer dessa hora de propaganda, em que já se sabia o que iria ser perguntado? Bem, novidade foi a Judite de Sousa que deu algum sumo ao programa, o resto do espremido foi bla bla bla bla bla. Nada de novo a apontar, à excepção dos “antigos pobres que eram pobres, que não há dúvida que são pobres” e ninguém sabia.
Sobre os últimos 3 dias não sei o que focar. Esperem, já me lembro, José Sócrates deslocou-se a Espanha para acompanhar o seu irmão António Sousa, que está internado na Corunha para um transplante pulmonar, pois em Portugal não há resposta adequada a estes casos, havendo um protocolo com Espanha neste sentido. Já que o SNS vai de mal a pior, finalmente entendi a necessidade do TGV, que tal protocolar para todas as especialidades? Era porreiro, pá.
Entre guizos e badalos, assim se enche a agenda mediática.
Sábado passado (28 de Junho), qual cena de O Bom, O Mau e O Vilão, alguém dispara uns 7 tiros sobre um pavilhão do qual o Primeiro-ministro já tinha saído. Começou o boato, de onde não se sabe como é natural, que seria uma tentativa de atentado. Mas haverá alminha que considere este circo como um atentado, daqueles atentados propriamente ditos? Então se uma pessoa quiser praticar o tiro ao PM, fica no exterior a fazer de alvo o telhado e não a pessoa em si? Tenham dó.
Passados 2 dias (30 de Junho), início da semana útil e apresentação pública da sua biografia autorizada. A novidade está na comoção que “O menino de ouro do PS” provocou em Dias Loureiro, porque de resto “da infância ao poder” já muito se escreveu em anuência, pelo que este livro toca o episódio em reposição. Informa a última Focus (455/2008, pg.33) que desde o lançamento a 16 de Junho, esta biografia “teve vendas pouco significativas” segundo a Bertrand. O que leva um livro a ter grandes vendas? Não sou especialista na matéria, mas talvez revelações bombásticas com pormenores sórdidos e manobras ocultas, ou críticas literárias bestiais, ou alguém nos recomenda como boa leitura, ou aguça-nos a curiosidade, ou sei lá. Pois, não me parece que seja o caso.
Chega 4ª feira (2 de Julho) e um Especial Informação na RTP1 em entrevista ao Primeiro-ministro, apagando o falatório sobre os McCann e o desaparecimento de Maddie, com o possível arquivamento do caso. Que dizer dessa hora de propaganda, em que já se sabia o que iria ser perguntado? Bem, novidade foi a Judite de Sousa que deu algum sumo ao programa, o resto do espremido foi bla bla bla bla bla. Nada de novo a apontar, à excepção dos “antigos pobres que eram pobres, que não há dúvida que são pobres” e ninguém sabia.
Sobre os últimos 3 dias não sei o que focar. Esperem, já me lembro, José Sócrates deslocou-se a Espanha para acompanhar o seu irmão António Sousa, que está internado na Corunha para um transplante pulmonar, pois em Portugal não há resposta adequada a estes casos, havendo um protocolo com Espanha neste sentido. Já que o SNS vai de mal a pior, finalmente entendi a necessidade do TGV, que tal protocolar para todas as especialidades? Era porreiro, pá.
Entre guizos e badalos, assim se enche a agenda mediática.
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