Voltaste Sonho!
Postado por
Maria Sá Carneiro
em domingo, 5 de outubro de 2008
...
Voltaste Sonho!
Estava seca por dentro, ressequida de desânimo, quase a perder a esperança.
Adormeci cansada de mais um dia, farta de aulas, reuniões, frangos e rácios.
Era uma quinta-feira, dia de roupa de cama lavada, bonitos os lençóis, heranças de família, mimos de criança, odores conhecidos.
Depois de uma luta cerrada com um mosquito inimigo, embalei num sono profundo de cansaço, de mim mesma.
Chegaste devagar, devagarinho como sempre chegas, doce e terno, mas firme, sempre sem pedir licença.
Senti-me a flutuar, levaste-me de mão dada, num abraço profundo.
Como eu preciso de ti, como eu te quero.
Sabes como me sinto sem ti? Vazia, seca, perdida, levanto-me ao toque do despertador, deito-me perante a evidência da hora.
Mas quando chegas, tudo muda, sinto-me a renascer, é como o sol brilhasse mais, fico mais leve mais segura, preenchida.
Sei que só tu podes domar essa Menina triste que há em mim, só tu me podes tirar desse pesadelo, dessa história triste, que se repete invariavelmente sem que eu consiga evitar, ultrapassar esse “abandono” que me vira do avesso, que me suga a força, que me tira a vontade de viver.
Podia chamar-te esperança, em vez se sonho, podia chamar-te mimo, conforto, colo, segurança, enfim um saco cheio de adjectivos, nomes e afins.
Um dia sei que vou conseguir chamar-te aquilo que realmente és:
Amor
Estava seca por dentro, ressequida de desânimo, quase a perder a esperança.
Adormeci cansada de mais um dia, farta de aulas, reuniões, frangos e rácios.
Era uma quinta-feira, dia de roupa de cama lavada, bonitos os lençóis, heranças de família, mimos de criança, odores conhecidos.
Depois de uma luta cerrada com um mosquito inimigo, embalei num sono profundo de cansaço, de mim mesma.
Chegaste devagar, devagarinho como sempre chegas, doce e terno, mas firme, sempre sem pedir licença.
Senti-me a flutuar, levaste-me de mão dada, num abraço profundo.
Como eu preciso de ti, como eu te quero.
Sabes como me sinto sem ti? Vazia, seca, perdida, levanto-me ao toque do despertador, deito-me perante a evidência da hora.
Mas quando chegas, tudo muda, sinto-me a renascer, é como o sol brilhasse mais, fico mais leve mais segura, preenchida.
Sei que só tu podes domar essa Menina triste que há em mim, só tu me podes tirar desse pesadelo, dessa história triste, que se repete invariavelmente sem que eu consiga evitar, ultrapassar esse “abandono” que me vira do avesso, que me suga a força, que me tira a vontade de viver.
Podia chamar-te esperança, em vez se sonho, podia chamar-te mimo, conforto, colo, segurança, enfim um saco cheio de adjectivos, nomes e afins.
Um dia sei que vou conseguir chamar-te aquilo que realmente és:
Amor
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