O Cancro
Postado por
Maria Sá Carneiro
em sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
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Fonte da imagem: Neste mundo teu...
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Chegas pela calada, começas a sobrevoar o teu alvo, entras e devassas uma vida.
Uma? Não, a de toda essa família!
As alternativas para te combater, são sempre dolorosas, implicam imenso sofrimento para alguém que já condenaste à morte, seja a morte física, seja ao imenso desespero dos enjoos, dores, cansaços, falta de forças…e tantas dores mais.
Quando entras na vida de alguém, nada volta a ser o mesmo! É uma espada sempre pronta a cair, a destruir, uma insegurança, entre os valores das análises de cada tratamento, entre o estado das veias, as queimaduras da radioterapia, enfim….
Chegamos à lua, chegamos a tanto lado, avançamos tanto…e tão pouco em relação a ti!
Há casos de sucesso, casos de isto e aquilo, mas não me calham esses.
Estou cansada de ti, farta de ti, sai desaparece!
Deixa de matar aos bocados, deixa de para além de roubares a vida, de roubares a dignidade.
És cobarde, cresces na sombra, apoderas-te de cada bocado de corpo, apoderas-te do sorriso, da força, levas tudo, deixas um rasto de dor e de cansaço.
Aparentemente o prazo que dás é de cinco anos, mas no fundo apareces e desapareces quando bem te apetece.
E afinal ao fim de tantos anos, o que realmente sabemos de ti?
Pouco, ou quase nada, aprendemos a empatar-te um bocado…
E tu continuas a roubar-nos aqueles que mais amamos!
A matá-los aos bocados, a fazê-los sofrer, e a nós a assistirmos impotentes, para fazer seja o que for.
Maldito sejas!
Uma? Não, a de toda essa família!
As alternativas para te combater, são sempre dolorosas, implicam imenso sofrimento para alguém que já condenaste à morte, seja a morte física, seja ao imenso desespero dos enjoos, dores, cansaços, falta de forças…e tantas dores mais.
Quando entras na vida de alguém, nada volta a ser o mesmo! É uma espada sempre pronta a cair, a destruir, uma insegurança, entre os valores das análises de cada tratamento, entre o estado das veias, as queimaduras da radioterapia, enfim….
Chegamos à lua, chegamos a tanto lado, avançamos tanto…e tão pouco em relação a ti!
Há casos de sucesso, casos de isto e aquilo, mas não me calham esses.
Estou cansada de ti, farta de ti, sai desaparece!
Deixa de matar aos bocados, deixa de para além de roubares a vida, de roubares a dignidade.
És cobarde, cresces na sombra, apoderas-te de cada bocado de corpo, apoderas-te do sorriso, da força, levas tudo, deixas um rasto de dor e de cansaço.
Aparentemente o prazo que dás é de cinco anos, mas no fundo apareces e desapareces quando bem te apetece.
E afinal ao fim de tantos anos, o que realmente sabemos de ti?
Pouco, ou quase nada, aprendemos a empatar-te um bocado…
E tu continuas a roubar-nos aqueles que mais amamos!
A matá-los aos bocados, a fazê-los sofrer, e a nós a assistirmos impotentes, para fazer seja o que for.
Maldito sejas!
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