O Pai Natal existiu mesmo
Postado por
Anónimo
em segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
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Lendário distribuidor de prendas do Natal, um homem gorducho e bonacheirão de farta barba branca, trajado com um fato vermelho de orlas brancas, e conduzindo pelo espaço um trenó puxado por oito renas carregado de brinquedos.
O Pai Natal (também chamado St. Nicholas, St. Nick ou Santa Claus), assim reza a história, visita todas as casas na noite de Natal descendo pela chaminé para deixar presentes na arvore, peúgas ou sapatos de todas as crianças bem comportadas.
Embora esta imagem, que nos é familiar do Pai Natal, tenha sido introduzida nos Estados Unidos a partir da Holanda no século XVII, e em Inglaterra a partir da Alemanha a meio do século XIX, as suas raízes remontam ao antigo folclore europeu e influenciaram as celebrações do Natal no mundo inteiro.
St Nicholas foi um bispo da Ásia Menor, do século IV, referenciado, precocemente quanto às lendas de Natal, por salvar marinheiros das tempestades, defender crianças e oferecer generosas prendas aos mais pobres.
Embora muitas das “histórias” de Nicholas sejam de autenticidade duvidosa (como entregar um saco de ouro deixando-o cair pela chaminé) o que é certo é que a lenda correu a Europa dando-lhe um papel de tradicional “dador“ de prendas.
O dia de St. Nicholas, em que se recebiam as prendas, era originalmente celebrado a 6 de Dezembro mas, depois da Reforma, os protestantes Germânicos deram especial ênfase ao Christkindl (Menino Jesus) como sendo o “dador de prendas” no dia da Sua própria festa a 25 de Dezembro. A tradição de Nicholas prevaleceu e ficou colada ao próprio Natal, apesar de, em 1969, por a vida do Santo estar escassamente documentada, o Papa Paulo VI ter ordenado que a festa de St Nicholas fosse retirada do calendário oficial Católico Romano.
O dia de St. Nicholas, em que se recebiam as prendas, era originalmente celebrado a 6 de Dezembro mas, depois da Reforma, os protestantes Germânicos deram especial ênfase ao Christkindl (Menino Jesus) como sendo o “dador de prendas” no dia da Sua própria festa a 25 de Dezembro. A tradição de Nicholas prevaleceu e ficou colada ao próprio Natal, apesar de, em 1969, por a vida do Santo estar escassamente documentada, o Papa Paulo VI ter ordenado que a festa de St Nicholas fosse retirada do calendário oficial Católico Romano.
Outros “dadores de prendas” de Natal no folclore europeu como o Père Nöel em França, Julenisse na Escandinávia, Father Christmas em Inglaterra e o nosso Pai Natal permaneceram tenuemente relacionados com St. Nicholas.
Todos os anos na época do Natal em muitos lugares do mundo, anúncios, cartões de boas festas, decorações sazonais e a presença de pessoas vestidas de Pai Natal documentam a lenda moderna de Santa Claus. Crianças de todo o mundo escrevem cartas ao Pai Natal e na noite de Natal, algumas, deixam-lhe comida e bebida para uma rápida merenda aquando da sua passagem.
Apesar do prazer nostálgico com que muitos adultos vêem a crença das crianças no Pai Natal, a ideia do santo “dador de prendas” tem actualmente alguma contra-opinião.
A maioria das pessoas vê o Pai Natal como uma maneira meramente disfarçada do espirito de dar e aceita a inevitável descoberta das crianças sobre o misticismo do Pai Natal como um ritual de passagem para o mundo adulto.
Outros argumentam que a história do Pai Natal colide com o verdadeiro significado do Natal promovendo meramente a ganância e o consumismo. O que também não deixa de ser verdade...
Para reconciliar a história do Pai Natal com o significado religioso do Natal, alguns Cristãos recordam-nos que as caracteristicas modernas derivam de lendas de um antigo santo cuja vida foi um símbolo de amor, carinho e generosidade.
Em paralelo, existe também a pretenção de incluir a figura do Pai Natal no tradicional Presépio, simbolo cristão do verdadeiro Natal em vários países do Mundo, havendo para isso quem se manifeste nesse sentido através de uma petição.
Não entendi bem a quem a pretendem dirigir e entregar, mas se concordar pode assiná-la!!!
Bom!...
Independentemente da opinião que possamos perfilhar, o importante é que se possa festejar este dia, e os restantes 364 do próximo ano, como se fosse sempre Natal...
Nota: Post alterado em 22.12, às 17.45h.
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