Tio Chico
Postado por
Maria Sá Carneiro
em quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
...
Hoje faz mais um ano que o meu Tio “morreu”, e já passaram muitos desde 1980.
Certamente alguns irão lembrar-se, dá-lhes jeito.
Haverá seguramente algumas referências, talvez até uma reportagem, uma missa mandada rezar pelo PSD, enfim a mesma tristeza que assistimos há muitos anos!
Pensei em colocar um vídeo, fazer um vídeo, pôr algumas fotografias que adoro, mas cheguei à conclusão que neste país nem o PSD se interessou pela verdade, que o Prof. Freitas do Amaral durante 28 anos não teve tempo de escrever o tal “livro” que revela, segundo ele, a verdade do telegrama desaparecido, que apesar de já ter visto e revisto imensos vídeos da época, nada me faz entender onde estão aqueles milhões de pessoas comovidas, pesarosas e tristes no enterro do meu Tio.
O que é feito de Portugal Nação?
O que é feito da gente boa deste país?
Recordo assim as palavras do meu Tio a caminho da Av. Dos Aliados, ao som dos gritos, aplausos de tanta tanta gente.
"Maria isto não é nada, se amanha eu sair da política, ninguém se vai lembrar de mim… "
Dava-me a mão na rua, mão entrelaçada na mão, ensinou-me a amar, a acreditar.
Certamente alguns irão lembrar-se, dá-lhes jeito.
Haverá seguramente algumas referências, talvez até uma reportagem, uma missa mandada rezar pelo PSD, enfim a mesma tristeza que assistimos há muitos anos!
Pensei em colocar um vídeo, fazer um vídeo, pôr algumas fotografias que adoro, mas cheguei à conclusão que neste país nem o PSD se interessou pela verdade, que o Prof. Freitas do Amaral durante 28 anos não teve tempo de escrever o tal “livro” que revela, segundo ele, a verdade do telegrama desaparecido, que apesar de já ter visto e revisto imensos vídeos da época, nada me faz entender onde estão aqueles milhões de pessoas comovidas, pesarosas e tristes no enterro do meu Tio.
O que é feito de Portugal Nação?
O que é feito da gente boa deste país?
Recordo assim as palavras do meu Tio a caminho da Av. Dos Aliados, ao som dos gritos, aplausos de tanta tanta gente.
"Maria isto não é nada, se amanha eu sair da política, ninguém se vai lembrar de mim… "
Dava-me a mão na rua, mão entrelaçada na mão, ensinou-me a amar, a acreditar.
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