Solidão Sem Abrigo!
Postado por
Maria Sá Carneiro
em quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
...
Levo muito tempo a encontrar o sentido deste sentimento, deste estado, desse sítio, que nem sempre implica tristeza.
Eu e os meus botões concluímos que há vários tipos de solidão, vários graus, uns escolhidos e outros empurrados.
O extremo será aqueles que se abandonam, se desprendem de tudo e de todos, que vagueiam na rua, os “Sem Abrigo”!
Muitos por não terem outra hipótese, outros porque desistem e se entregam.
Hoje dei por mim sentada num banco de um centro comercial triste, há dias em que nos sentimos mais sós, mais tristes, mais perdidos, mais feios e gordos, como estivéssemos sujos por dentro e por fora.
Sempre passei muito tempo só, ou só e fechada em mim, em criança era calada, sossegada e metida comigo. O meu melhor amigo era um panda depois um cão lindo, chamado Kim.
Tinha muitos sonhos que oscilavam entre a morte e o encontro com o amor, um abraço, um colo, uma história na cama, alguém que me embalasse, num sono tranquilo com sabor a mel.
Tantas vezes sonhei, tantas vezes desejei ficar doente, para ter esse colo, esse….o tal!
Infâncias tristes deixam-nos buracos negros, falhas de amor, espaços indefinidos de vazios….
Dores fortes que deixam marcas, que condicionam o nosso futuro, inclusivamente nos levam a más escolhas.
Escolhemos pessoas parecidas com aquelas que nos marcaram pelo mau ou pelo menos bom.
Já passei natais sozinha, passagens de ano, não me custou, não sofri com isso, dói é sentirmo-nos sós no meio de muitos.
Quantos desses que acabaram na rua terão desistido por se ter alojado dentro deles, essa solidão amarga e esse abandono insuportável!
Já ajudei muita gente, orgulho-me de ser generosa, reconhecendo que nem sempre realmente ajudei quem precisava mesmo, e que já vou tendo idade para dizer não.
A experiência da vida que supostamente vou acumulando, não me serve de muito no momento de dizer não. Pena por vezes…
Há cada vez mais gente só, triste, desiludida, nessa vida de hoje, em que o conta mais é a aparência, o carro, as nuances e mais que tais.
Enfim dias!
Eu e os meus botões concluímos que há vários tipos de solidão, vários graus, uns escolhidos e outros empurrados.
O extremo será aqueles que se abandonam, se desprendem de tudo e de todos, que vagueiam na rua, os “Sem Abrigo”!
Muitos por não terem outra hipótese, outros porque desistem e se entregam.
Hoje dei por mim sentada num banco de um centro comercial triste, há dias em que nos sentimos mais sós, mais tristes, mais perdidos, mais feios e gordos, como estivéssemos sujos por dentro e por fora.
Sempre passei muito tempo só, ou só e fechada em mim, em criança era calada, sossegada e metida comigo. O meu melhor amigo era um panda depois um cão lindo, chamado Kim.
Tinha muitos sonhos que oscilavam entre a morte e o encontro com o amor, um abraço, um colo, uma história na cama, alguém que me embalasse, num sono tranquilo com sabor a mel.
Tantas vezes sonhei, tantas vezes desejei ficar doente, para ter esse colo, esse….o tal!
Infâncias tristes deixam-nos buracos negros, falhas de amor, espaços indefinidos de vazios….
Dores fortes que deixam marcas, que condicionam o nosso futuro, inclusivamente nos levam a más escolhas.
Escolhemos pessoas parecidas com aquelas que nos marcaram pelo mau ou pelo menos bom.
Já passei natais sozinha, passagens de ano, não me custou, não sofri com isso, dói é sentirmo-nos sós no meio de muitos.
Quantos desses que acabaram na rua terão desistido por se ter alojado dentro deles, essa solidão amarga e esse abandono insuportável!
Já ajudei muita gente, orgulho-me de ser generosa, reconhecendo que nem sempre realmente ajudei quem precisava mesmo, e que já vou tendo idade para dizer não.
A experiência da vida que supostamente vou acumulando, não me serve de muito no momento de dizer não. Pena por vezes…
Há cada vez mais gente só, triste, desiludida, nessa vida de hoje, em que o conta mais é a aparência, o carro, as nuances e mais que tais.
Enfim dias!
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