Marinho Pinto, é a pérola mais desbocada e sem sentido deontológico que compõe a Ordem Profissional da qual é Bastonário. Constantemente tece considerações que por actividade profissional lhe são vedadas, em particular sob casos em investigação ou julgamento, como são exemplos cabais o Caso Casa Pia e presentemente o Caso Freeport - ora a Polícia Judiciária manipula crianças para delapidar a direcção do Partido Socialista, ora participa no arranjo da carta anónima que despoletou a investigação do Caso Freeport, chegando no último caso ao cúmulo de utilizar o Boletim da própria Ordem dos Advogados para este fim. Vergonhoso e sem o mínimo sentido ético.

São habituais as suas apreciações em tom vociferante, que os mais incautos poderão entender como sentido de justiça igualitária. Mas não confundamos as coisas - cada macaco no seu galho - e Marinho Pinto pela profissão e cargo que ocupa não se deve, aliás, não pode imiscuir-se nas de mais áreas judiciais e políticas, ao contrário do que o próprio possa alvitrar. Quanto a mim, personifica o chamado Falso Profeta, que prega exemplos de rectidão profissional ficando muito aquém do que pretende convencer.

Quando um Bastonário opina publicamente sobre processos em apreciação e que ainda não transitaram em julgado, que fazer às constantes (deliberadas???) violações do segredo de justiça? Continuarão intocáveis personagens como esta?