Labirinto!
Postado por
Maria Sá Carneiro
em domingo, 5 de abril de 2009
...
Labirinto estou a ficar farta de ti, prendes-me há tempo demais Nem sequer és coerente comigo! Há dias que parece que te foste embora, nesses dias respiro melhor, sinto-me mais brilhante, mais solta!
Tens tanto de claro e límpido, como de obscuro e intrigante.
Por vezes só consigo identificar o teu cheiro, aquele cheiro de colo, de mulher grande, mulher Mãe, cheiroso e bonita como sempre te sonhei. Acordo a meio da noite embalada por esse colo bonito e cheiroso, cedo demais para acordar, viro-me para o lado, com um sorriso meio de criança, e volto a dormir…
Falta pouco para tocar o despertador, mas estou bem, tive colo! Volto a adormecer, e lá vens tu, malvado! Apareces nessa forma de mulher com o peito descaído, feio, sem colo para me dar, com um cheiro metálico, acordo estremunhada, amedrontada, desiludida.
Afinal estás de volta, para eu me sentir perdida…
Eu luto para me dar à vida, ao amor, mas tu viciaste-me neste jogo duplo, triplo, neste carrossel sem nexo.
Tantas pessoas mais fortes, com infâncias felizes, para que me havias de engatar nas tuas voltas malditas?
Não me recordo de te ter pedido sequer uma boleia, reconheço que já andei muito em boleias erradas, mas eu era bebé, devias ter-me poupado, deixado ficar em terra, sólida e firme, nem que não houvesse nada plantado.
Podia ser triste, mas era terra firme, não era este labirinto.
Sabes? Houve tempos em que eu me animava com o imprevisto, deixava-me ir, nessa onda incerta, em voltas aparatosas, dribles arrepiantes, desafios achava eu!
Quais desafios… Disparates, inconsciências com mais ou menos sabor!
Há gente que critica o que eu escrevo, chamam-lhe de diário, não entendem que há sempre uma verdade nas minhas palavras, e também há sempre uma reflexão, e um momento que tanto tem de verdade, como de imaginação. São palavras minhas, histórias tuas, palavras cruzadas, nesses caminhos que vamos trilhando com tanta gente que se cruza, alguns era escusado termos avistado, outros que se entrelaçam na nossa vida, e nos ajudam a pensar nela.
Criticas são fáceis de fazer, parar aqui diante do teclado, pensar, escrever, olhar para dentro de mim, é bom!
Pelo menos é sair da “carneirada”, e pensar em ti!
Sei que estou cada vez mais perto de me apear do teu carrossel!
Tens tanto de claro e límpido, como de obscuro e intrigante.
Por vezes só consigo identificar o teu cheiro, aquele cheiro de colo, de mulher grande, mulher Mãe, cheiroso e bonita como sempre te sonhei. Acordo a meio da noite embalada por esse colo bonito e cheiroso, cedo demais para acordar, viro-me para o lado, com um sorriso meio de criança, e volto a dormir…
Falta pouco para tocar o despertador, mas estou bem, tive colo! Volto a adormecer, e lá vens tu, malvado! Apareces nessa forma de mulher com o peito descaído, feio, sem colo para me dar, com um cheiro metálico, acordo estremunhada, amedrontada, desiludida.
Afinal estás de volta, para eu me sentir perdida…
Eu luto para me dar à vida, ao amor, mas tu viciaste-me neste jogo duplo, triplo, neste carrossel sem nexo.
Tantas pessoas mais fortes, com infâncias felizes, para que me havias de engatar nas tuas voltas malditas?
Não me recordo de te ter pedido sequer uma boleia, reconheço que já andei muito em boleias erradas, mas eu era bebé, devias ter-me poupado, deixado ficar em terra, sólida e firme, nem que não houvesse nada plantado.
Podia ser triste, mas era terra firme, não era este labirinto.
Sabes? Houve tempos em que eu me animava com o imprevisto, deixava-me ir, nessa onda incerta, em voltas aparatosas, dribles arrepiantes, desafios achava eu!
Quais desafios… Disparates, inconsciências com mais ou menos sabor!
Há gente que critica o que eu escrevo, chamam-lhe de diário, não entendem que há sempre uma verdade nas minhas palavras, e também há sempre uma reflexão, e um momento que tanto tem de verdade, como de imaginação. São palavras minhas, histórias tuas, palavras cruzadas, nesses caminhos que vamos trilhando com tanta gente que se cruza, alguns era escusado termos avistado, outros que se entrelaçam na nossa vida, e nos ajudam a pensar nela.
Criticas são fáceis de fazer, parar aqui diante do teclado, pensar, escrever, olhar para dentro de mim, é bom!
Pelo menos é sair da “carneirada”, e pensar em ti!
Sei que estou cada vez mais perto de me apear do teu carrossel!
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