Voltaste!
Postado por
Maria Sá Carneiro
em sexta-feira, 10 de abril de 2009
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Adormeci triste, cansada de mim, da vida, de perder! Senti uma brisa fresca que me fez sentir um arrepio que me percorreu a espinha. Com cautela abri um olho, os cortinados estavam entreabertos, a lua brilhava com uma luz mágica, pura, encantador. Acabei por voltar a adormecer, foi aí que te reencontrei!
E como eu precisava desse reencontro, de te sentir, dessa força e desse abraço.
Os dias passam corridos, cobertos de buracos para tapar, decisões, reuniões, enfim talões e complicações.
És o meu porto seguro, onde eu preciso de atracar, nesse abraço fechado, nesses braços seguros, onde me perco em ti.
Diante de ti não preciso de parecer forte, segura, exaurida de esperança, de coragem, posso ser simplesmente eu!
Como é bom sentir o teu braço que me embala durante a noite cheia de paz.
Adormeceste-me, embalaste-me com a história da lua, uma viagem a um paraíso longínquo, onde se respirava paz, debaixo da sua luz branca, bonita, esplendorosa, contaste-me que por vezes a vida é feita de coincidências e encontros.
Trouxeste-me de novo uma esperança que nem tudo tem que ser sofrido, que devo ter esperança, que há um abraço guardado para mim, um momento de alegria e paz.
Não quero acordar de ti, nem que seja para ti, quero continuar assim embalada, com a luz da lua como que a proteger esse sonho puro e bonito, que todos temos direito a ter.
Assim posso ser mesmo eu, calma, mimalha, mulher apenas Maria!
Sem nomes de referência, sem preconceitos nem apostas altas, apenas dar e receber, um momento de entrega pura, de um abraço chegado e amigo.
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