Trilho ao luar!
Postado por
Maria Sá Carneiro
em sábado, 9 de maio de 2009
...
Não me alcanço porque não me possuo, o tempo foge-me entre as mãos, escapa-me entre os dedos! Queria alcançar a minha paz interior, sossegar os meus pensamentos, parar!
Calmamente encostar-me à doçura da vida e dos quarenta, queria apenas ser tua e para ti. Libertar-me desse passado pesado, e contigo numa noite de luar, à beira-mar passear-te no meu interior.
Queria reflectir-me para ti com a candura da luz da lua, mostrar-te os meus atalhos, e porque nunca fui realmente de ninguém!
Para isso preciso de me alcançar, e libertar de uma vida de defesa e combate interior. Deixar de exigir de mim o que não posso alcançar, saber satisfazer-me com aquilo que melhor ou pior consegui ter.
Deixar entrar a luz do sol, o reflexo da lua, a esperança que vou conseguir ser tranquila, sossegada, apenas Maria, sem mais nada, que não seja a vontade de viver o que a vida me trouxer.
Propuseram-me aquilo que provavelmente não alcançaram, sem me segredarem que o que realmente conta é a capacidade de atingir o amor, a paz, momentos bons, pequenas coisas, o teu sorriso, a tua mão entrelaçada, os passeios na praia, o teu ombro pronto para acolher a minha lágrima de emoção, o meu suspiro no teu ouvido.
O meu eu terá sempre a marca do impossível como destino louco e pretendido pelo reflexo da minha infância, por ter privado com Gente genial, assim como o desamor de criança me fará balançar, perturbará de quando em vez, este sorriso de paz que quero alcançar.
Desiludida muitas vezes por em mim não conseguir me ultrapassar, aos poucos me vou rendendo à absoluta necessidade de encontrar a sombra para me sossegar, neste caminho exaurido pela força do mar, o calor do sol.
Apenas quando me aceitar assim meia trenga e meia exaurida, serei capaz de acreditar que me irás querer não pela força do mar, mas pela candura e transparência do reflexo de uma noite de lua cheia.
Assim serei apenas eu sem capas e defesas, para contigo alcançar a paz, de um caminho que apesar de percorrido com muita pressa e ânsia, com atalhos radicais, serviram para possuir uma experiencia fora de comum, que me leva a questionar sempre e para sempre, como hei-de ser melhor ser humano!
Seguirei vivendo da melhor maneira comigo, aceitando que o desamor de infância não me pode atrofiar mais o meu caminho!
Calmamente encostar-me à doçura da vida e dos quarenta, queria apenas ser tua e para ti. Libertar-me desse passado pesado, e contigo numa noite de luar, à beira-mar passear-te no meu interior.
Queria reflectir-me para ti com a candura da luz da lua, mostrar-te os meus atalhos, e porque nunca fui realmente de ninguém!
Para isso preciso de me alcançar, e libertar de uma vida de defesa e combate interior. Deixar de exigir de mim o que não posso alcançar, saber satisfazer-me com aquilo que melhor ou pior consegui ter.
Deixar entrar a luz do sol, o reflexo da lua, a esperança que vou conseguir ser tranquila, sossegada, apenas Maria, sem mais nada, que não seja a vontade de viver o que a vida me trouxer.
Propuseram-me aquilo que provavelmente não alcançaram, sem me segredarem que o que realmente conta é a capacidade de atingir o amor, a paz, momentos bons, pequenas coisas, o teu sorriso, a tua mão entrelaçada, os passeios na praia, o teu ombro pronto para acolher a minha lágrima de emoção, o meu suspiro no teu ouvido.
O meu eu terá sempre a marca do impossível como destino louco e pretendido pelo reflexo da minha infância, por ter privado com Gente genial, assim como o desamor de criança me fará balançar, perturbará de quando em vez, este sorriso de paz que quero alcançar.
Desiludida muitas vezes por em mim não conseguir me ultrapassar, aos poucos me vou rendendo à absoluta necessidade de encontrar a sombra para me sossegar, neste caminho exaurido pela força do mar, o calor do sol.
Apenas quando me aceitar assim meia trenga e meia exaurida, serei capaz de acreditar que me irás querer não pela força do mar, mas pela candura e transparência do reflexo de uma noite de lua cheia.
Assim serei apenas eu sem capas e defesas, para contigo alcançar a paz, de um caminho que apesar de percorrido com muita pressa e ânsia, com atalhos radicais, serviram para possuir uma experiencia fora de comum, que me leva a questionar sempre e para sempre, como hei-de ser melhor ser humano!
Seguirei vivendo da melhor maneira comigo, aceitando que o desamor de infância não me pode atrofiar mais o meu caminho!
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