SAUDADE
Postado por
Anónimo
em segunda-feira, 6 de julho de 2009
...
Sabes, ainda vivo dentro do nosso sonho, onde tu estás, e estarás, sempre presente...
Sim, é verdade, ainda vivo com aquela música que me entrou no coração e aí permaneceu... Vivo com aquela melodia que me tocou, penetrou no meu coração, ficou, aí permanecerá e aí continuará por toda a Vida.
Ainda sinto o teu calor do teu corpo, abraçado a mim, no escuro... onde só ouvia a tua respiração.
Comecei por te admirar, depois a conhecer-te melhor e a amar-te...
Agora? Agora, ainda vives em mim, ainda te amo!
Lembro-me dos teus olhos... esse olhar meigo, quantas vezes provocante, ao mesmo tempo indagador, perscrutador e atento a todos os pormenores. Quando me olhavas assim, as nossas almas fundiam-se! Não me importava se era de tristeza ou receio do que o futuro nos pudesse reservar... naquele momento o teu olhar era meu, só meu... estavas ali, comigo, para mim!
Ainda sinto, mesmo à distância, as tuas mãos a tocar nas minhas, a forma doce e meio tímida como lhes pegavas, a emoção que sentia quando as agarravas e entrelaçavas os teus dedos nos meus, fazendo-me sentir no céu, invadida pela paz.
Não consigo apagar da minha memória a tua boca... aquele primeiro beijo, roubado… a que eu, meia trémula, mas desejosa, correspondi... E todos os que vieram a seguir, quentes e doces, fazendo crescer em mim o desejo de te beijar de novo, prolongando o desejo, sem parar…
Os nossos abraços, sempre meigos, ternos, sem importar o seu motivo, pareciam querer fundir-nos...
O som da tua voz, sempre suave e quente no meu ouvido... faziam-me arrepiar!
Vieste ter comigo a primeira vez... levaste-me contigo, como se me estivesses a tirar deste mundo para me levares para o teu e quisesses que eu lá ficasse para sempre... foi o nosso primeiro encontro, a nossa primeira vez!
Adorava saber que me esperavas para me levar contigo ao lado, não importava o destino, ficava louca e ansiosa, com o coração aos pulos quase a saltar do peito, numa euforia que tinha de conter! Já não sou nenhuma adolescente, porém ainda corria ao teu encontro, como uma colegial, quando descia de elevador, aqueles breves segundos eram intermináveis e não passavam tão rápido como eu desejava para ir ao teu encontro.
Os passeios que demos, os sítios onde me levavas.
Tudo o que me surpreendia e me amarrava, me encantava, subjugava-me... Estar ao teu lado, olhar para ti, não me importar com o que nos rodeava.
Aquela carta que me escreveste, com aquele remetente, que tanto me fez rir... A tua caligrafia, quase ilegível, que me obrigou a voltar atrás para a reler, devorando as tuas palavras! Quantas vezes já li e reli aquela carta!
Aquele livro... com um prefácio onde falas de ti, naquela dedicatória... Guardei-o e sempre que a saudade me toca, abro-o e releio-a novamente.
Os teus mimos. Como tu me mimaste e eu, feliz, te sorria!
Tudo com um toque que transbordava a ti, ao que tu és... Amor, carinho, amor, ternura, amor, entrega, amor, sedução... amor e mais amor, só amor.
Meu Deus, se tivéssemos o dom de fazer parar o Tempo!
Tenho saudades de ti! Muitas... Tantas!
Comecei por te admirar, depois a conhecer-te melhor e a amar-te...
Agora? Agora, ainda vives em mim, ainda te amo!
Lembro-me dos teus olhos... esse olhar meigo, quantas vezes provocante, ao mesmo tempo indagador, perscrutador e atento a todos os pormenores. Quando me olhavas assim, as nossas almas fundiam-se! Não me importava se era de tristeza ou receio do que o futuro nos pudesse reservar... naquele momento o teu olhar era meu, só meu... estavas ali, comigo, para mim!
Ainda sinto, mesmo à distância, as tuas mãos a tocar nas minhas, a forma doce e meio tímida como lhes pegavas, a emoção que sentia quando as agarravas e entrelaçavas os teus dedos nos meus, fazendo-me sentir no céu, invadida pela paz.
Não consigo apagar da minha memória a tua boca... aquele primeiro beijo, roubado… a que eu, meia trémula, mas desejosa, correspondi... E todos os que vieram a seguir, quentes e doces, fazendo crescer em mim o desejo de te beijar de novo, prolongando o desejo, sem parar…
Os nossos abraços, sempre meigos, ternos, sem importar o seu motivo, pareciam querer fundir-nos...
O som da tua voz, sempre suave e quente no meu ouvido... faziam-me arrepiar!
Vieste ter comigo a primeira vez... levaste-me contigo, como se me estivesses a tirar deste mundo para me levares para o teu e quisesses que eu lá ficasse para sempre... foi o nosso primeiro encontro, a nossa primeira vez!
Adorava saber que me esperavas para me levar contigo ao lado, não importava o destino, ficava louca e ansiosa, com o coração aos pulos quase a saltar do peito, numa euforia que tinha de conter! Já não sou nenhuma adolescente, porém ainda corria ao teu encontro, como uma colegial, quando descia de elevador, aqueles breves segundos eram intermináveis e não passavam tão rápido como eu desejava para ir ao teu encontro.
Os passeios que demos, os sítios onde me levavas.
Tudo o que me surpreendia e me amarrava, me encantava, subjugava-me... Estar ao teu lado, olhar para ti, não me importar com o que nos rodeava.
Aquela carta que me escreveste, com aquele remetente, que tanto me fez rir... A tua caligrafia, quase ilegível, que me obrigou a voltar atrás para a reler, devorando as tuas palavras! Quantas vezes já li e reli aquela carta!
Aquele livro... com um prefácio onde falas de ti, naquela dedicatória... Guardei-o e sempre que a saudade me toca, abro-o e releio-a novamente.
Os teus mimos. Como tu me mimaste e eu, feliz, te sorria!
Tudo com um toque que transbordava a ti, ao que tu és... Amor, carinho, amor, ternura, amor, entrega, amor, sedução... amor e mais amor, só amor.
Meu Deus, se tivéssemos o dom de fazer parar o Tempo!
Tenho saudades de ti! Muitas... Tantas!
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