Balanço
Postado por
Maria Sá Carneiro
em domingo, 7 de setembro de 2008
...
Férias passamos o ano a sonhar com elas! Safadas passam num ápice…
Um ano inteiro a pensar nelas, elas são como aquele Chocolate bom de morrer que escolhemos para quebrar a “famosa” dieta e vida super saudável e que quando vamos a pegar no último delicioso quadrado, já acabou.
Eu como sempre cheguei ao dia da partida a arrastar-me, anestesiada mas contente por partir com a minha Chica.
Infelizmente a Pepa este ano já é uma Senhora Enfermeira muito ocupada, e não nos acompanhou, estranho, é a vida a correr.
Depois de algumas hesitações quanto ao destino, entre sossego e praia inocente, uma aparente seca, decidimo-nos pelo Senegal, apesar de algumas manifestações de inquietação dos mais próximos, esse foi o nosso destino.
Lá partimos cheias de recomendações, vacinas, repelentes e afins.
Na bagagem levava uma ânsia muito grande de parar, de reflectir, no fundo aquilo que todos nós procuramos, nós próprios.
Têm sido anos sempre corridos, apressados, uma canseira.
Foi uma viagem atribulada, com muita dificuldade enorme em manter-me acordada.
Chegamos a Dakar, a um aeroporto, que mais parecia uma paragem de autocarros. Um calor sufocante.
Lá nos esperavam, o motorista do hotel e Edmond, o nosso guia...uma simpatia!
Iniciamos a nossa “aventura” no dia seguinte, visitamos Dakar, vimos um mercado, em que a Asae deixaria de existir, pura e simplesmente fechavam, e dedicavam-se à pesca.
O Senegal é um país lindo, com paisagens deslumbrantes, mas em que o tempo parou, as estradas são só buracos, o edifício onde está instalado o Governo tem os vidros partidos, os hospitais dão-nos vontade de “rezar” só de pensar que podemos ficar doentes por aquelas paragens. Mas aquilo que realmente me marcou foi que as pessoas estão paradas, esperando, um milagre.
Parecem apáticas e indiferentes à miséria que as rodeia, pacificamente sentadas nas bordas das pseudo estradas, esperando que alguém lhes compre o mesmo que toda a gente vende: um vende mangas e todos os outros também...
Um ano inteiro a pensar nelas, elas são como aquele Chocolate bom de morrer que escolhemos para quebrar a “famosa” dieta e vida super saudável e que quando vamos a pegar no último delicioso quadrado, já acabou.
Eu como sempre cheguei ao dia da partida a arrastar-me, anestesiada mas contente por partir com a minha Chica.
Infelizmente a Pepa este ano já é uma Senhora Enfermeira muito ocupada, e não nos acompanhou, estranho, é a vida a correr.
Depois de algumas hesitações quanto ao destino, entre sossego e praia inocente, uma aparente seca, decidimo-nos pelo Senegal, apesar de algumas manifestações de inquietação dos mais próximos, esse foi o nosso destino.
Lá partimos cheias de recomendações, vacinas, repelentes e afins.
Na bagagem levava uma ânsia muito grande de parar, de reflectir, no fundo aquilo que todos nós procuramos, nós próprios.
Têm sido anos sempre corridos, apressados, uma canseira.
Foi uma viagem atribulada, com muita dificuldade enorme em manter-me acordada.
Chegamos a Dakar, a um aeroporto, que mais parecia uma paragem de autocarros. Um calor sufocante.
Lá nos esperavam, o motorista do hotel e Edmond, o nosso guia...uma simpatia!
Iniciamos a nossa “aventura” no dia seguinte, visitamos Dakar, vimos um mercado, em que a Asae deixaria de existir, pura e simplesmente fechavam, e dedicavam-se à pesca.
O Senegal é um país lindo, com paisagens deslumbrantes, mas em que o tempo parou, as estradas são só buracos, o edifício onde está instalado o Governo tem os vidros partidos, os hospitais dão-nos vontade de “rezar” só de pensar que podemos ficar doentes por aquelas paragens. Mas aquilo que realmente me marcou foi que as pessoas estão paradas, esperando, um milagre.
Parecem apáticas e indiferentes à miséria que as rodeia, pacificamente sentadas nas bordas das pseudo estradas, esperando que alguém lhes compre o mesmo que toda a gente vende: um vende mangas e todos os outros também...
Senti-me bem, no meio daquela beleza natural, senti uma paz enorme, “No pasa nada, tranquilito!”
Consegui parar, relaxar, aperceber-me de tantas correntes que me amarravam a um passado que já devia ser mais distante, mais diluído, e não tão marcante.
Aqui estou de volta, mais leve e pronta para viver o presente.
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