Có có ró có có
Postado por
Curiosa Qb
em quarta-feira, 3 de setembro de 2008
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Sobre a badalada sentença no caso Paulo Pedroso contra o Estado (disponibilizada pela ASJP - Associação Sindical dos Juízes Portugueses), Ana Gomes veio falar em urdiduras, cabalas, canalhas e tal, "apelando" para que a justiça identifique quem manipulou os jovens contra Paulo Pedroso e Ferro Rodrigues.
Se bem me lembro, depois das crianças violentadas terem enunciado esses dois socialistas "de topo", o PS ganhou as últimas legislativas por maioria absoluta, pelo que não percebo a onde está a mossa da cabala, nem sequer de que raio de cabala se trata já que quem a apregoa não sustenta o que diz. Esquece-se Ana Gomes, que a repetição das perícias psicológicas veio reforçar a veracidade do testemunho das vítimas - para não falar dos processos perdidos por esses “topos” face às crianças que os indiciaram -, logo a teoria da manipulação não pega. É pena que Ana Gomes não fale com a mesma veemência em relação à justiça que deve ser feita às crianças que foram (que são) violadas, muitas delas sistematicamente, e que o Estado não defende, demitindo-se da sua função de zelar pelas mesmas.
Declarações como estas, as de José Sócrates, Manuel Alegre, Ferro Rodrigues e companhia Ltda., só reforçam o conceito empresarial em que os partidos se tornaram, neste caso o PS, sempre preocupados com as suas "figuras", com a imagem do partido, como se o sistema feudal tenha que vigorar e os comuns portugueses sejam os vassalos ao senhor politico de carreira.
É por estas e por outras que nenhum partido recebe a minha simpatia, e tristemente reconheço o quão tolos são os portugueses que continuam a votar neles (e incluo todos os partidos). Este sistema não serve, poucos o negam, Portugal precisa de renovar a acção política, muitos o defendem, mas creio que a mudança de mentalidade dos que continuam a eleger esta pandilha é a que mais urge. Enquanto se privilegiar a conveniente memória curta, mais amestrados ficam os cidadãos e a presente conjectura nacional é "pão com mel" face ao que se avizinha.
Se bem me lembro, depois das crianças violentadas terem enunciado esses dois socialistas "de topo", o PS ganhou as últimas legislativas por maioria absoluta, pelo que não percebo a onde está a mossa da cabala, nem sequer de que raio de cabala se trata já que quem a apregoa não sustenta o que diz. Esquece-se Ana Gomes, que a repetição das perícias psicológicas veio reforçar a veracidade do testemunho das vítimas - para não falar dos processos perdidos por esses “topos” face às crianças que os indiciaram -, logo a teoria da manipulação não pega. É pena que Ana Gomes não fale com a mesma veemência em relação à justiça que deve ser feita às crianças que foram (que são) violadas, muitas delas sistematicamente, e que o Estado não defende, demitindo-se da sua função de zelar pelas mesmas.
Declarações como estas, as de José Sócrates, Manuel Alegre, Ferro Rodrigues e companhia Ltda., só reforçam o conceito empresarial em que os partidos se tornaram, neste caso o PS, sempre preocupados com as suas "figuras", com a imagem do partido, como se o sistema feudal tenha que vigorar e os comuns portugueses sejam os vassalos ao senhor politico de carreira.
É por estas e por outras que nenhum partido recebe a minha simpatia, e tristemente reconheço o quão tolos são os portugueses que continuam a votar neles (e incluo todos os partidos). Este sistema não serve, poucos o negam, Portugal precisa de renovar a acção política, muitos o defendem, mas creio que a mudança de mentalidade dos que continuam a eleger esta pandilha é a que mais urge. Enquanto se privilegiar a conveniente memória curta, mais amestrados ficam os cidadãos e a presente conjectura nacional é "pão com mel" face ao que se avizinha.
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Actualização: post emendado às 00:27 de 04/09/2008
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