O arco-íris
Postado por
Maria Sá Carneiro
em segunda-feira, 29 de setembro de 2008
...
Era Natal dia 25. Meti-me no carro para ir para o sul. Viagem longa, comprida, tinha pressa em chegar, e ao mesmo tempo não queria chegar.
Sabia que já não estavas lá, mas tinha tantas saudades tuas, uma viagem maçadora e comprida, quando entrei nas rectas já perto de casa, senti uma esperança, o meu coração batia mais depressa, até que a casa, surgiu na minha frente.
Tive que parar, perante uma das imagens mais lindas que me deparei na vida. Por cima da tua casa estava sol, e tu em forma de arco-íris.
O único sitio onde o sol batia, o único sítio iluminado, brilhante era o teu sítio.
Fiquei presa, perdida num sorriso rasgado, mas ao mesmo tempo as lágrimas caíam, sem pedir licença, rolavam pela minha cara.
Reconheço que tive esperança, ao abrir a porta, e de te ver com o teu sorriso aberto, o teu olhar límpido, brilhante, e as tuas palavras mágicas:
Olá Meu Amor!
De facto esperei anos para te reencontrar, mas o nosso reencontro aconteceu, claro que nesse dia não estavas lá, tinhas abalado. Mas aprendi nesse momento que apesar do desgosto, das saudades, estás dentro de mim, vives comigo, e fazes-me boa companhia.
Continuo como dizias a ser uma poeta, mais recatada, as brancas vão aparecendo, mas poeta nos meus sonhos, nas lágrimas que tantas vezes não consigo conter, mas já não desespero por ti.
Aprendo a viver com a dor, com as saudades, busco por mim, e procuro manter unido o que me pediste, não só para te honrar, mas porque preciso da minha, apesar de micro, família.
Sabia que já não estavas lá, mas tinha tantas saudades tuas, uma viagem maçadora e comprida, quando entrei nas rectas já perto de casa, senti uma esperança, o meu coração batia mais depressa, até que a casa, surgiu na minha frente.
Tive que parar, perante uma das imagens mais lindas que me deparei na vida. Por cima da tua casa estava sol, e tu em forma de arco-íris.
O único sitio onde o sol batia, o único sítio iluminado, brilhante era o teu sítio.
Fiquei presa, perdida num sorriso rasgado, mas ao mesmo tempo as lágrimas caíam, sem pedir licença, rolavam pela minha cara.
Reconheço que tive esperança, ao abrir a porta, e de te ver com o teu sorriso aberto, o teu olhar límpido, brilhante, e as tuas palavras mágicas:
Olá Meu Amor!
De facto esperei anos para te reencontrar, mas o nosso reencontro aconteceu, claro que nesse dia não estavas lá, tinhas abalado. Mas aprendi nesse momento que apesar do desgosto, das saudades, estás dentro de mim, vives comigo, e fazes-me boa companhia.
Continuo como dizias a ser uma poeta, mais recatada, as brancas vão aparecendo, mas poeta nos meus sonhos, nas lágrimas que tantas vezes não consigo conter, mas já não desespero por ti.
Aprendo a viver com a dor, com as saudades, busco por mim, e procuro manter unido o que me pediste, não só para te honrar, mas porque preciso da minha, apesar de micro, família.
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