Angústia
Postado por
Maria Sá Carneiro
em domingo, 16 de novembro de 2008
...
Da janela ainda se vê uma língua de mar,
O sol põe-se, magnifico, lindo de morrer!
A luz laranja atinge-me a alma,
Não quero chorar, mas não me consigo conter!
Elas teimam em escorrer-me pelo canto dos olhos,
Tento disfarçar a custo, mas elas teimosas…
Mancham o pouco direito que tento entender,
Nada consigo entender, a não ser a força da dor.
Ela puxa-me, empurra-me para o abismo,
Tento contraria-la, tento ligar-me ao por do sol.
Ainda sinto a nostalgia dos meus que partiram,
Não consigo alcançar nada do que me propus.
Sinto que falhei, sinto um enorme vazio!
Não sou de ter pena de mim.
Quero abandonar-me, odeio este estado,
Não consigo limitar-me, nem render-me
Continuo a sonhar de olhos abertos,
Daquilo que jamais alancarei.
Sou generosa no dar, ridícula a pedir.
Só queria um raio de luz!
O sol põe-se, magnifico, lindo de morrer!
A luz laranja atinge-me a alma,
Não quero chorar, mas não me consigo conter!
Elas teimam em escorrer-me pelo canto dos olhos,
Tento disfarçar a custo, mas elas teimosas…
Mancham o pouco direito que tento entender,
Nada consigo entender, a não ser a força da dor.
Ela puxa-me, empurra-me para o abismo,
Tento contraria-la, tento ligar-me ao por do sol.
Ainda sinto a nostalgia dos meus que partiram,
Não consigo alcançar nada do que me propus.
Sinto que falhei, sinto um enorme vazio!
Não sou de ter pena de mim.
Quero abandonar-me, odeio este estado,
Não consigo limitar-me, nem render-me
Continuo a sonhar de olhos abertos,
Daquilo que jamais alancarei.
Sou generosa no dar, ridícula a pedir.
Só queria um raio de luz!
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