Cobardia? Não! Coragem
Postado por
Maria Sá Carneiro
em sexta-feira, 21 de novembro de 2008
...
Cheguei a casa cansado de lutar, de fingir que está tudo bem, cada vez que sorrio, parece que a minha pele estala.
Sinto-me um palhaço de mim mesmo, o desespero cresce em mim, porque será que ninguém se dá conta que o meu sorriso é triste e desconsolado!
Não sei para onde ir, como começo uma vida cortada e recortada pelos meus vícios, pelos meus fantasmas, fiquei preso ao passado.
Perdi-me pelos fascínios das luzes, pela batida acelerada do meu coração, pelo timbre da música, esqueci-me de ver as cores, a letra da música, deixei-me embalar pela fantasia do momento, pela loucura, pela minha falta de coragem de me enfrentar.
Entrei mil vezes pela última vez, voltei a entrar, a tratar-me, magoei muita gente, perdi muita gente…
Acima de tudo é um bicho que me morde e persegue, não desiste de me tentar levar.
Estou cansado desta luta sem tréguas, estou com medo de não conseguir resistir, de mais uma vez ter que voltar tudo ao principio…
Isso sei, que não vou aguentar mais uma vez.
Sinto-me num beco sem saída, num abismo.
Aqui estou sentado, perdido, magoado, desiludido comigo mesmo, e só!
Não sei para que lado me hei-de virar, sei o que esperam de mim, mas sei o que não tenho, e que acho que nunca vou ter.
Esta luta mata-me, consome-me.
Aqui sentado neste sofá, nesta casa triste, num sítio triste, percebo que já não tenho, onde nunca tive, o meu lugar no mundo!
No meu mundo interior, na sociedade, deixei-me chegar a este ponto, errei demais, sinto-me num ponto que já não há retorno.
Bate-me uma ideia, persistentemente na cabeça, mais uma única vez, que seja de vez!
Decido partir, rendo-me à minha incapacidade de lidar comigo mesmo!
Sinto-me um palhaço de mim mesmo, o desespero cresce em mim, porque será que ninguém se dá conta que o meu sorriso é triste e desconsolado!
Não sei para onde ir, como começo uma vida cortada e recortada pelos meus vícios, pelos meus fantasmas, fiquei preso ao passado.
Perdi-me pelos fascínios das luzes, pela batida acelerada do meu coração, pelo timbre da música, esqueci-me de ver as cores, a letra da música, deixei-me embalar pela fantasia do momento, pela loucura, pela minha falta de coragem de me enfrentar.
Entrei mil vezes pela última vez, voltei a entrar, a tratar-me, magoei muita gente, perdi muita gente…
Acima de tudo é um bicho que me morde e persegue, não desiste de me tentar levar.
Estou cansado desta luta sem tréguas, estou com medo de não conseguir resistir, de mais uma vez ter que voltar tudo ao principio…
Isso sei, que não vou aguentar mais uma vez.
Sinto-me num beco sem saída, num abismo.
Aqui estou sentado, perdido, magoado, desiludido comigo mesmo, e só!
Não sei para que lado me hei-de virar, sei o que esperam de mim, mas sei o que não tenho, e que acho que nunca vou ter.
Esta luta mata-me, consome-me.
Aqui sentado neste sofá, nesta casa triste, num sítio triste, percebo que já não tenho, onde nunca tive, o meu lugar no mundo!
No meu mundo interior, na sociedade, deixei-me chegar a este ponto, errei demais, sinto-me num ponto que já não há retorno.
Bate-me uma ideia, persistentemente na cabeça, mais uma única vez, que seja de vez!
Decido partir, rendo-me à minha incapacidade de lidar comigo mesmo!
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