In-group
Postado por
Curiosa Qb
em quinta-feira, 20 de novembro de 2008
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O recente caso de práticas criminais atribuídas a elementos dos “No Name”, reacende a discussão em torno das claques de futebol, assim como dos comportamentos que se observam nas mesmas. Nestas questões grupais, sobressai a necessidade dos indivíduos pertencerem a grupos sociais que percepcionam como de valor e com os quais se identificam, em que este sentido de pertença está revestido de significado emocional, orientado por referências e normas colectivas dotadas de influência social.
A base do futebol é a competição e as claques agem de igual forma, surgindo, como em qualquer outro grupo, a categorização “nós” e “eles”. Ora, esta categorização parte da coesão em “nós” e como em grupo tudo é mais fácil (cooperação), provocar o conflito com “eles” é pão com manteiga quando os interesses são objectivos em determinadas situações, sejam elas o grito mais forte, a “curva” mais colorida ou a pilhagem, assistindo-se a atitudes competitivas que atingem formas elevadas de hostilidade e agressão com vista à superioridade. Quando a prática de tais atitudes tem avaliação positiva, as estratégias refinam-se e a prática criminal é legitimada no grupo desde que este subsista. Os comportamentos são desviantes, mas nada pesam face ao sentido de pertença interiorizado.
A base do futebol é a competição e as claques agem de igual forma, surgindo, como em qualquer outro grupo, a categorização “nós” e “eles”. Ora, esta categorização parte da coesão em “nós” e como em grupo tudo é mais fácil (cooperação), provocar o conflito com “eles” é pão com manteiga quando os interesses são objectivos em determinadas situações, sejam elas o grito mais forte, a “curva” mais colorida ou a pilhagem, assistindo-se a atitudes competitivas que atingem formas elevadas de hostilidade e agressão com vista à superioridade. Quando a prática de tais atitudes tem avaliação positiva, as estratégias refinam-se e a prática criminal é legitimada no grupo desde que este subsista. Os comportamentos são desviantes, mas nada pesam face ao sentido de pertença interiorizado.
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