Desejo de ficar
Postado por
Curiosa Qb
em sábado, 1 de setembro de 2007
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Por costume negoceio no emprego, uns dias para o fim de Agosto. Não pelo calor, que Verão após Verão teima em ser incerto, mas pelo aconchego dos bons ensejos passados entre quem nos é querido. Não importa se alguns de nós moramos na mesma cidade, apenas interessa que estamos juntos de férias – a família e os amigos.
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Cruzam-se mensagens a comunicar a chegada, combina-se o primeiro encontro no café habitual – a menina este ano veio mais tarde, já tinha perguntado por si – diz-me o empregado com um sorriso rasgado.
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Cruzam-se mensagens a comunicar a chegada, combina-se o primeiro encontro no café habitual – a menina este ano veio mais tarde, já tinha perguntado por si – diz-me o empregado com um sorriso rasgado.
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Seguem-se dez dias de jantaradas, dança e brindes, espaços renovados e novas pessoas, visitas à padaria de madrugada, almoços de família, jornadas à praia com as habituais expedições pela falésia, situações caricatas e centenas de fotos.
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Chega o dia 30 e com ele o síndrome da partida com desejo de ficar. Em silêncio assistimos à fusão do sol com o mar. Fazemos o caminho de regresso acertando os pormenores do último repasto. O dono da Baiuca que nos conhece desde catraios, oferece um tinto especial para celebrar a juventude.
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Entre saúdes e cante, chega a meia-noite e com ela o fogo de artificio que encerra as festas em honra da Santa.
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Sentados no largo, falamos das malas por fazer recordando ao mesmo tempo os idílicos dias que passaram. Beijos e abraços despedem-se do verão, dizendo: temos que vir cá mais aos fins-de-semana.
Entre saúdes e cante, chega a meia-noite e com ela o fogo de artificio que encerra as festas em honra da Santa.
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Sentados no largo, falamos das malas por fazer recordando ao mesmo tempo os idílicos dias que passaram. Beijos e abraços despedem-se do verão, dizendo: temos que vir cá mais aos fins-de-semana.
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